Comer Carne NÃO me faz menos magro!


Quem nunca passou por uma situação onde ouviu:
-Você não come carne? Por isso você é magro(a) desse jeito!

Em torno desse hábito de vida, existem muitas polêmicas, começando pelo abandono definitivo do consumo de carne, que pode levar a uma anemia, caso não haja outra boa fonte de proteína na alimentação.
Mas,ser magro em nada está associado a falta de carne. Existem veganos e Vegetarianos até acima do peso. E porquê?

Um erro clássico de quem adota esse estilo de vida é consumir mais carboidrato do que proteína: mais massa e arroz integrais, frutas e açúcares (e as vezes cada vezes menos cogumelos, brotos e sementes germinadas, feijões e vegetais verdes escuros, que são fontes proteicas e que realizam a manutenção de vitaminas e minerais).
Entre os vegetarianos, é também comum aumentar a ingestão de laticínios. Isso pode resultar em aumento de peso. O ideal é ingerir um terço de carboidrato e o restante de proteínas, vegetais e frutas.
“Não recomendo a soja porque a maioria é transgênica e por conter substâncias antinutricionais. Só oriento o consumo da forma fermentada (tofu, missô e shoyu), por ser melhor digerida”, explica a nutricionista funcional Melissa Suarez, com atuação no veganismo e no vegetarianismo.
A nutricionista Cynthia Antonaccio alerta que não é porque o alimento é vegano e vegetariano, que é isento de gorduras. Há casos, em que a quantidade é ainda maior do que a acrescentada a alimentos convencionais.

-"Mas okay, vegetariano só come 'mato',não esta muitas vezes totalmente equilibrado com as proteínas e engorda como?"

O primeiro erro cometido pela maioria é o excesso de pratos ricos em carboidratos, como massas e arroz. Muitas vezes, mais de uma porção de carboidratos na mesma refeição. Outro hábito muito comum é o excesso de queijo nas receitas e frituras. A dieta pode ser bastante variada mesmo sem carne, mas é preciso balancear muito bem para que o que não haja carências nutricionais e nem aumento de peso.

"É freqüente vermos vegetarianos acima do peso. Isso ocorre, na maioria dos casos, porque a dieta puramente vegetariana muitas vezes não é capaz de suprir a quantidade necessária de proteínas, a menos que seja muito bem orientada", explica o médico endocrinologista Fillipo Pedrinola, de São Paulo (SP).

A dieta vegetariana é caracterizada por níveis reduzidos de gorduras saturadas, colesterol e proteínas animais, e níveis superiores de carboidratos, fibras, potássio, antioxidantes, tal como as vitaminas C e E. Mas isso não significa que os vegetarianos não engordem.

"Como toda dieta, não existe milagre! A alimentação dos vegetarianos deve ser balanceada assim como qualquer outra. Excessos podem causar aumento de peso. Um erro muito comum é o excesso de massas e de gordura na alimentação, já que se restringe o consumo de carnes", diz a nutricionista Michele Ferreira de Simone, também de São Paulo (SP).

A relativa falta de proteínas pode sinalizar o centro da fome - localizado no cérebro - com a informação que deve compensar essa deficiência aumentando, assim, o consumo de carboidratos. "Esses carboidratos, principalmente aquele de alto índice glicêmico ou refinados (pão branco, açúcar, batata, massas e tortas), se ingeridos em excesso, levam ao ganho de peso", completa Filippo.

Por outro lado, um fator preocupante é que mesmo dentro do grupo de vegetarianos, normalmente formado por pessoas preocupadas com sua saúde, o número de obesos tem aumentado. E obesidade, longe de ser apenas uma preocupação estética, é uma questão de saúde.
Afinal, por que existem vegetarianos obesos? Eles não comem menos que os onívoros?
Para respondermos essas duas perguntas, precisaremos considerar alguns fatores:

1. Quantidade e qualidade da alimentação
Independente do regime alimentar escolhido (onívoro ou vegetariano), a quantidade e a qualidade do que comemos interfere diretamente em nosso peso corporal.
Uma pessoa pode priorizar por não comer carne ou derivados animais, mas em compensação, desliza em outros aspectos:
  • Come muitos doces, produtos refinados, pães, biscoitos, massas, refrigerantes, salgadinhos, frituras… Enfim, consome com frequência e/ou abundância.
  • Não tem horário para comer. Com isso, pula refeições e fica petiscando várias vezes por dia. No final, nem se deu conta de quanta comida consumiu;
  • Faz questão de comer frutas, verduras, legumes e cereais integrais em abundância. Porém, mesmo se tratando de alimentos saudáveis, acaba comendo demais.
Quando se trata de mudanças em nossa alimentação, precisamos nos conscientizar e procurar manter o equilíbrio, bom-senso e moderação em todos os sentidos. O fato de não consumir carne ou outros produtos de origem animal é um passo importante, que deve ser seguido por uma reorganização de nosso apetite: evitando ou abolindo o consumo de alimentos industrializados, condimentados, doces, frituras, refrigerantes e alimentos refinados; respeitar os horários das refeições, e não fazer lanches entre elas; consumir os alimentos saudáveis com moderação, sem gula ou excessos.

2. Prática de atividade física
A prática de atividade física é outro fator importante a ser considerado.
Pessoas que praticam atividade física tendem a ser mais saudáveis e bem-dispostas que as sedentárias.
É importante que a atividade física seja praticada com frequência, ou seja: uma caminhada lá de vez em quando não vai trazer benefício algum.
Você pode escolher como sua rotina de exercício uma atividade física que lhe de prazer: caminhar, correr, nadar, pedalar, jogar tênis, futebol, vôlei, pular corda… O importante é mexer o corpo de alguma forma!
Lembre que antes de começar uma atividade física, é importante sempre se orientar para saber o tipo mais adequado à sua condição física.

3. Tendência genética
A tendência genética é um outro aspecto que precisamos levar em consideração.
Cada pessoa possui um biótipo diferente; seus organismos metabolizam a energia recebida dos alimentos de formas diferentes. Há pessoas que, mesmo que façam uma dieta de emagrecimento, não perderão muito peso; outras precisam fazer suplementação porque tendem a perder peso com muita facilidade,por questões de metabolismo acelerado por exemplo ( o que é o meu caso).
Precisamos respeitar o biótipo que temos e não fazer loucuras em nome de ter um corpo “perfeito” segundo os padrões da sociedade atual.


E para finalizar, vou deixar aqui alguns exemplo de ATLETAS veganos/vegetarinos que de fracos não tem absolutamente nada:


Serena Williams

Serena Williams é uma tenista profissional norte-americana.


Patrik Baboumian

Vegetariano desde 2005 e vegano desde 2011, é um campeão de fisiculturismo. Ganhou o reconhecimento do Vegan Athlete of the Year em 2013. É vegetariano desde 2005 e vegano desde 2011 e já competiu contra alguns dos atletas mais fortes do mundo. Sua força muscular no levantamento de peso, não parece ter sido afetada com a dieta.


Família Gracie



Mike Tyson


Mike Tyson foi um dos maiores boxeadores de todos os tempos. 



Kendrick Farris
Halterofilista norte-americano Kendrick Farris, de 29 anos. Sem consumir nada de origem animal desde setembro de 2014, Farris levantou nada menos do que 364 kg e ficou em primeiro lugar no campeonato pan-americano, realizado este ano na Colômbia.



Veja mais pessoas que não são adeptas ao consumo de carne e você nem imaginava


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